Monitoramento em Redes Sociais, Privacidade nunca mais.
Governo dos EUA admite ter programa para espionar redes sociais. Órgão monitora até comentários em blogs políticos.Agentes são instruídos a virarem 'amigos' de internautas para coletar dados.
Documentos obtidos pela Electronic Frontier Foundation (EFF) por meio de uma solicitação de acordo com a lei da liberdade de informação norte-americana revelam que o governo dos Estados Unidos tem um programa de monitoramento de redes sociais e sites de internet. Entre as páginas monitoradas estão o Facebook, MySpace e o Twitter, além de sites noticiosos como o iReport da CNN e o blog DailyKos, de comentários políticos.
O Centro de Monitoramento de Redes Sociais (SNMC, na sigla em inglês) é parte integrante do Departamento de Segurança Nacional (Department of Homeland Security, DHS). O DHS foi criado em novembro de 2002 com o objetivo de combater os ataques terroristas e desastres naturais.
O papel do SNMC dentro do departamento seria auxiliar, levantando informações sobre a “situação corrente”, segundo as revelações dos documentos. Essas informações seriam usadas em outras etapas operacionais, ajudando a tomada de decisões.
A EFF, um grupo sem fins lucrativos em favor da tecnologias livres e privacidade, obteve judicialmente um documento do DHS em que as operações do Centro de Monitoramento de Redes Sociais durante a inauguração presidencial de Barack Obama são descritas. No documento, os monitoradores recebem a sugestão de se tornarem “amigos” de internautas nas redes sociais e estabelecer meios de coletar informações em massa sobre o que é dito e o que está ocorrendo durante o evento.
O documento também instrui os agentes a terem cuidado durante a coleta de informação pessoal dos usuários. Nomes, telefones e endereços de e-mail estão entre os dados cuja coleta é proibida. Nomes de usuário e apelidos podem ser armazenados no banco de dados, no entanto. A EFF reconheceu esse esforço como positivo, mas achou o número de sites monitorados exagerado.
“Mesmo sem informações pessoais, comentários e informações sobre pessoas online podem ser ‘reindentificados’ com o uso de técnicas computacionais sofisticadas, criando problemas de privacidade”, opinou a organização.
Relatos de que o governo norte-americano estaria monitorando redes sociais estão circulando há meses. É a primeira vez, no entanto, que um documento oficial é publicado mostrando que a operação realmente existe.
Fonte: G1.com
Privacidade? Isso é coisa do passado.
Estados Unidos sofisticam biometria para combater terrorismo. Tecnologia realiza a leitura de variações em diversos pontos e observa o comportamento das pessoas para identificar suspeitos
Hoje em dia, os Estados Unidos utilizam a leitura de impressões digitais como forma de identificar terroristas. Mas o departamento de segurança doméstica (DHS – Department of Home Security) daquele país tem planos mais audaciosos: implementar um sistema que capture e interprete gestos que revelem más intenções.
O DHS chegou a desenvolver um sistema de ensaios em que posicionava um suspeito ao lado de uma espécie de leitor que registrava, em questões de milissegundos, alterações na freqüência cardíaca, na respiração e no tamanho das pupilas. Nem as menores variações na temperatura da pele escapam aos “olhos” do equipamento; tudo na busca por qualquer sinal de comportamento suspeito.
Na direção do setor de pesquisas, de ciência e de tecnologia do DHS, Dr. Starnes Walker abordou esse assunto durante a abertura da Biometric Consortium Conference, em Tampa, na Flórida.
FAST
Na ocasião, foi exibido um vídeo sobre a solução batizada de FAST (Future Attribute Screening Technology – tecnologia futura para análises de atributos, em tradução livre do inglês).
De acordo com a Dra. Sharla Rausch, diretora da divisão de estudos comportamentais do DHS, não há previsão para introdução definitiva do FAST.
A divisão de Sharla tem a incumbência de avançar os estudos nas maneiras de combate à proliferação do terrorismo, por meio de estudos na área da biometria e análise comportamental. Sharla também falou sobre o FAST e disse se tratar da combinação de tecnologias de monitoramento voltada à detecção de comportamento suspeito, em identificar fatores de motivação e em determinar as intenções do sujeito. “Tem gente muito boa em esconder dos outros suas reais intenções, mas estamos trabalhando no sentido de enfraquecer esse poder”.
Fonte: ComputerWorld
Governo dos EUA admite ter programa para espionar redes sociais. Órgão monitora até comentários em blogs políticos.Agentes são instruídos a virarem 'amigos' de internautas para coletar dados.
Documentos obtidos pela Electronic Frontier Foundation (EFF) por meio de uma solicitação de acordo com a lei da liberdade de informação norte-americana revelam que o governo dos Estados Unidos tem um programa de monitoramento de redes sociais e sites de internet. Entre as páginas monitoradas estão o Facebook, MySpace e o Twitter, além de sites noticiosos como o iReport da CNN e o blog DailyKos, de comentários políticos.
O Centro de Monitoramento de Redes Sociais (SNMC, na sigla em inglês) é parte integrante do Departamento de Segurança Nacional (Department of Homeland Security, DHS). O DHS foi criado em novembro de 2002 com o objetivo de combater os ataques terroristas e desastres naturais.
O papel do SNMC dentro do departamento seria auxiliar, levantando informações sobre a “situação corrente”, segundo as revelações dos documentos. Essas informações seriam usadas em outras etapas operacionais, ajudando a tomada de decisões.
A EFF, um grupo sem fins lucrativos em favor da tecnologias livres e privacidade, obteve judicialmente um documento do DHS em que as operações do Centro de Monitoramento de Redes Sociais durante a inauguração presidencial de Barack Obama são descritas. No documento, os monitoradores recebem a sugestão de se tornarem “amigos” de internautas nas redes sociais e estabelecer meios de coletar informações em massa sobre o que é dito e o que está ocorrendo durante o evento.
O documento também instrui os agentes a terem cuidado durante a coleta de informação pessoal dos usuários. Nomes, telefones e endereços de e-mail estão entre os dados cuja coleta é proibida. Nomes de usuário e apelidos podem ser armazenados no banco de dados, no entanto. A EFF reconheceu esse esforço como positivo, mas achou o número de sites monitorados exagerado.
“Mesmo sem informações pessoais, comentários e informações sobre pessoas online podem ser ‘reindentificados’ com o uso de técnicas computacionais sofisticadas, criando problemas de privacidade”, opinou a organização.
Relatos de que o governo norte-americano estaria monitorando redes sociais estão circulando há meses. É a primeira vez, no entanto, que um documento oficial é publicado mostrando que a operação realmente existe.
Fonte: G1.com
Privacidade? Isso é coisa do passado.
Estados Unidos sofisticam biometria para combater terrorismo. Tecnologia realiza a leitura de variações em diversos pontos e observa o comportamento das pessoas para identificar suspeitos
Hoje em dia, os Estados Unidos utilizam a leitura de impressões digitais como forma de identificar terroristas. Mas o departamento de segurança doméstica (DHS – Department of Home Security) daquele país tem planos mais audaciosos: implementar um sistema que capture e interprete gestos que revelem más intenções.
O DHS chegou a desenvolver um sistema de ensaios em que posicionava um suspeito ao lado de uma espécie de leitor que registrava, em questões de milissegundos, alterações na freqüência cardíaca, na respiração e no tamanho das pupilas. Nem as menores variações na temperatura da pele escapam aos “olhos” do equipamento; tudo na busca por qualquer sinal de comportamento suspeito.
Na direção do setor de pesquisas, de ciência e de tecnologia do DHS, Dr. Starnes Walker abordou esse assunto durante a abertura da Biometric Consortium Conference, em Tampa, na Flórida.
FAST
Na ocasião, foi exibido um vídeo sobre a solução batizada de FAST (Future Attribute Screening Technology – tecnologia futura para análises de atributos, em tradução livre do inglês).
De acordo com a Dra. Sharla Rausch, diretora da divisão de estudos comportamentais do DHS, não há previsão para introdução definitiva do FAST.
A divisão de Sharla tem a incumbência de avançar os estudos nas maneiras de combate à proliferação do terrorismo, por meio de estudos na área da biometria e análise comportamental. Sharla também falou sobre o FAST e disse se tratar da combinação de tecnologias de monitoramento voltada à detecção de comportamento suspeito, em identificar fatores de motivação e em determinar as intenções do sujeito. “Tem gente muito boa em esconder dos outros suas reais intenções, mas estamos trabalhando no sentido de enfraquecer esse poder”.
Fonte: ComputerWorld
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